Júlia, menina leonina, nasceu quieta, quase não chorava. Olhava tudo, percebia tudo. De repente cresceu, sempre observando, sentindo em silêncio, e se tornou poeta. Madura, forte, intensa, apaixonada. Aos poucos se toca, no corpo e na mente, e sente o despertar dos desejos, da necessidade de materializá-los em versos. Ela diz viver com a sensação de morte, mas se salva ao final, se liberta da garrafa. Joga flores de esperança e olhar destemido. Júlia não se rende, não se esconde da vida que a espera. Busca a salvação no amor, a realidade dos olhos idealizada e moldada pelo coração, numa constante busca do melhor dos sentidos e dos sentimentos. Essas são algumas das palavras de Júlia neste seu livro sem pontos finais, apenas vírgulas, algumas exclamações e muitas interrogações, em que as cores do amor e da dor, constantes nos poemas enfeitados de flores, de céus, de eternidades, são vivas qual tatuagem fresca. Superlativo, intenso, para sempre. Como ela mesma diz, o céu está cheio de nuvens vermelhas de paixão. Corra aquele que não se garante a encarar uma chuva de amor.
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