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"O Cortiço", obra emblemática de Aluísio Azevedo, é um romance naturalista publicado em 1890, que retrata a vida em um cortiço no Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX. O livro narra a história dos habitantes desse espaço coletivo, evidenciando suas lutas, suas relações e a dinâmica social do lugar. Azevedo utiliza um estilo vívido e descritivo, rico em detalhes sensoriais, o que permite ao leitor sentir a atmosfera opressiva do cortiço, onde a penúria e o desespero coexistem com o desejo de ascensão social. O autor adota uma perspectiva crítica e realista, abordando temas como a…mehr

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Produktbeschreibung
"O Cortiço", obra emblemática de Aluísio Azevedo, é um romance naturalista publicado em 1890, que retrata a vida em um cortiço no Rio de Janeiro da segunda metade do século XIX. O livro narra a história dos habitantes desse espaço coletivo, evidenciando suas lutas, suas relações e a dinâmica social do lugar. Azevedo utiliza um estilo vívido e descritivo, rico em detalhes sensoriais, o que permite ao leitor sentir a atmosfera opressiva do cortiço, onde a penúria e o desespero coexistem com o desejo de ascensão social. O autor adota uma perspectiva crítica e realista, abordando temas como a desigualdade social, a luta de classes e as consequências da urbanização, colocando o leitor em contato com as feridas da sociedade brasileira da época. Aluísio Azevedo, um dos principais representantes do naturalismo no Brasil, era um autor que, além de romancista, atuou como artista plástico e caricaturista. Sua formação e experiência em diferentes áreas artísticas influenciaram profundamente sua escrita. Azevedo vivenciou a realidade social do seu tempo, e sua obra é um reflexo da ambiência e dos conflitos sociais que presenciou, o que o levou a escrever "O Cortiço" com um profundo senso de empatia pelos marginalizados, destacando a brutalidade da vida nas classes subalternas. Recomendo "O Cortiço" a todos que desejam mergulhar em uma rica e poderosa narrativa que desvenda as complexidades da sociedade brasileira em um contexto histórico. A obra de Azevedo não apenas desafia o leitor a refletir sobre suas próprias percepções de classe e desigualdade, mas também estabelece um diálogo atemporal sobre a condição humana, tornando-se essencial para aqueles que buscam compreender a literatura brasileira e sua relação com a realidade social.

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Autorenporträt
Filho do vice-cônsul português David Gonçalves de Azevedo, que, ainda jovem, enviuvara-se em boda anterior, e de Emília Amália Pinto de Magalhães,[1] separada de um rico comerciante português, Antônio Joaquim Branco, assiste Aluísio, em garoto, ao desabono da sociedade maranhense a essa união dos pais contraída sem segundas núpcias, algo que se configurava grande escândalo à época. Foi Aluísio, irmão mais novo do dramaturgo e jornalista Artur Azevedo, com o qual, em parceria, viria a esboçar peças teatrais. Ainda em pequeno revela pendores para o desenho e para a pintura, dom que mais tarde lhe auxiliaria na produção literária. Concluindo os preparatórios em São Luís do Maranhão, transfere-se em 1876 para o Rio de Janeiro, onde prossegue estudos na Academia Imperial de Belas-Artes, obtendo, a título de subsistência imediata, ofício de colaborador caricaturista de jornais como O Fígaro, O Mequetrefe, Zig-Zag e A Semana Ilustrada.[1] Com o falecimento do pai em 1878 volta ao Maranhão para sustentar a família.[1] Ali, instigado por dificuldades financeiras, abandona momentaneamente os desenhos[1] e dá início à atividade literária, publicando Uma Lágrima de Mulher no ano seguinte (1879). Em 1881, em período de crescente efervescência abolicionista, publica o romance O Mulato, obra que deixa a sociedade escandalizada pelo modo cru com que desnuda a questão racial e inaugura o Naturalismo na literatura brasileira.[1] Nela, o autor já demonstra ser abolicionista convicto. [1] Diante da reação hostil da província, obtendo sucesso com a obra na Corte, onde era considerada como exemplo da escola naturalista, volta à capital imperial e aí, incessantemente, produz romances, contos, crônicas e peças de teatro.[1] Sua obra é tida na conta de irregular por diversos críticos, uma vez que a produção oscila entre o romantismo de tons melodramáticos, de cunho comercial para o grande público, e o naturalismo já em obras mais elaboradas, deixando a marca de precursor do movimento.