O discurso da estupidez, tanto quanto as vociferacões que o acompanham vem apresentadas agora a partir de uma releitura da peça de Ionesco, O rinoceronte, tanto quanto de outras referências literárias. Fonte de inspiração para diferentes abordagens, iremos encontrá-las, como na capa, vindo galopantes em nossa direção, ajudando-nos a pensar nas vicissitudes do nosso tempo. Numa iniciativa inédita, a estupidez em nosso momento histórico antecipou o caráter de disseminação da morte que a pandemia posteriormente reafirmou em termos mundiais. Diferente de sua acepção como falta de inteligência, ela pode ser apreendida num discurso com leis e efetividade no inconsciente de cada um e na coletividade, servindo de causa a eles. Dessa forma pode-se apreender sua ligação com as vociferacoes que ela promove, aproximando-nos do canto das sereias que destroem, pelo ódio como política, quaisquer particularidades. Condição que permite indicar a contribuição efetiva das crenças, pelas seitas, tanto quanto do retorno das baratas que ressurgem do texto de Kafka em pleno exercício de seus mandatos. Os tratamentos possíveis de tais manifestações se apresenta segundo uma urgência e rigor, exigindo deixar cair as respostas habituais, como primeiro passo para inclusão do fracasso na direção da reinvenção.
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