Sempre a poesia falará dos mais fundos e incontornáveis temas humanos: o amor e a morte, a infância e o sonho, a tristeza e a alegria, a separação e a presença, o tempo, a efemeridade, a eternidade…e é precisamente essa viagem pelas caladas angústias humanas e pela sua consolação poética que se poderá encetar nestas páginas.
"Guardo os sonhos num bolso escondido (...) /
Deito-o ao meu lado,
qual menino,
canto-lhe uma canção nova
de embalar,
e adormecemos ambos,
serenos.
Ele, contente comigo.
Eu, esquecendo o dia
e a tempestade do mar."
"Guardo os sonhos num bolso escondido (...) /
Deito-o ao meu lado,
qual menino,
canto-lhe uma canção nova
de embalar,
e adormecemos ambos,
serenos.
Ele, contente comigo.
Eu, esquecendo o dia
e a tempestade do mar."