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A autora realça a presença do Capital estrangeiro, notadamente dos mercadores-banqueiros portugueses, no desenvolvimento econômico hispano-americano na época dos Áustrias de Madri. Para isso, esclarece duas realidades constantes da Espanha de então para melhor alcance e entendimento da problemática: a suplementação de poupança pelo fluxo de Capital estrangeiro no circuito Atlântico do tráfico, e a diferença bem nítida entre interesses da Coroa e conveniências nacionais. O objetivo da primeira se constituiu em maximizar o patrimônio da realeza para a salvaguarda do trono; e o da segunda, em dar…mehr

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Produktbeschreibung
A autora realça a presença do Capital estrangeiro, notadamente dos mercadores-banqueiros portugueses, no desenvolvimento econômico hispano-americano na época dos Áustrias de Madri. Para isso, esclarece duas realidades constantes da Espanha de então para melhor alcance e entendimento da problemática: a suplementação de poupança pelo fluxo de Capital estrangeiro no circuito Atlântico do tráfico, e a diferença bem nítida entre interesses da Coroa e conveniências nacionais. O objetivo da primeira se constituiu em maximizar o patrimônio da realeza para a salvaguarda do trono; e o da segunda, em dar prioridade à política continental europeia em detrimento da economia do reino e do império. A Espanha era, então, um Estado moderno recém-nascido e com enormes problemas a resolver. Assenhoreando-se de um rico e cobiçado patrimônio colonial, não dispunha, em contrapartida, de condições adequadas para defendê-lo. Daí resultar em três mitos os exorbitantes equívocos que obscurecem o processo de desenvolvimento do capitalismo espanhol no decurso dos séculos XVI e XVII: o mito da sobrevivência da monarquia centralizada; o mito de que o controle político sobre o investidor estrangeiro era expediente adequado aos interesses do trono; e, em terceiro lugar, o mito da sangria de metais preciosos, que, sobre os Áustrias espanhóis, foi renitente e persistente.

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Autorenporträt
Yvone Dias Avelino possui Graduação em Ciências Humanas (História) pela USP (1959), Mestrado em História Social pela USP (1970), Doutorado em História Econômica pela USP (1973) e Pós-Doutorado em História pela PUC-SP (1989). Foi professora na USP na cadeira de História da América, tendo sido cassada pelo Ato Institucional n. 5. É Titular no Departamento de História da PUC-SP, onde atua como Docente desde 1971. Integra as Comissões Consultivas e Editorias das seguintes Revistas: Oralidades - Revista de História Oral (USP); Práxis - Revista Eletrônica de História e Educação (Universidade Jorge Amado - Salvador); Projeto História (PUC-SP); Aurora - Revista Eletrônica de Arte, Mídia e Política (PUC-SP). Tem experiência principalmente nos seguintes temas: Cidade, Cultura, História, Memória, Literatura e América Latina. Coordena o Núcleo de Estudos de História Social da Cidade - NEHSC da PUC-SP, existente há mais de 20 anos. Foi coordenadora do curso de graduação em História da PUC-SP. É Editora da Revista Cordis - Revista Eletrônica de História Social da Cidade.