Patrícia Claudine Hoffmann escama. Desfolha em Isólithus, personagem-ego, persona-poesia. Patrícia é suas visões, refletidas em Isólithus. O anjo que guarda a palavra azul. Adestradora de vazios, senhora das saídas, poeta habituada ao fazer do amor que não é carne. É poema, "- Para livrar-te da sede no fazer dormir das pérolas. " Patrícia não junta palavras. Ela principia com encantamento e finaliza com sensibilidade, com a magia do poema que nasceu unicamente para ser isso mesmo: Poesia. (...) Ler o Livro de Isólithus, para mim que vivo e respiro e me alimento de poesia, foi um mergulho no mundo abissal de uma poeta inteira, pronta, senhora de uma personalidade arrebatadora. "Quis escrever andaimes mais sólidos a fim de aperfeiçoar nuvens. " ou "Para que aprendas a entregar os frutos de teu silêncio aos justos de imaginação. " (...) O Livro de Isólithus é para ser lido com fúria e paixão, com amor à arte, com sede. E ele sacia e alimenta como poucos que tenho lido. (...) Com a alma exposta, Patrícia Claudine Hoffmann nos presenteia com uma poesia que nos empurra para a paisagem de dentro, onde cada um de nós constrói jardins e promontórios e de onde podemos reinterpretar o mundo, aos olhos da arte. Rosa Maria Mano, poeta e escritora
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