O questionamento quanto à eficácia da psicanálise em face das manifestações subjetivas da contemporaneidade, marcadamente caracterizadas pelo excesso de gozo, causou o interesse deste estudo monográfico. Esse questionamento teve início a partir da oferta de tratamento por esta autora em ambulatórios públicos, mais especificamente no Ambulatório de Obesidade do Complexo Universitário Prof. Edgard Santos/UFBA, e, em seguida, no Centro de Estudos e Terapia do Abuso de Drogas/CETAD - UFBA; dois momentos da vida profissional da autora em que, nos dois contextos, se deparou com sujeitos com pedidos bem específicos: perder peso e parar de usar drogas, respectivamente. A oferta de tratamento para quem não quer tratar apresentou suas limitações, levando à pergunta: que pode a psicanálise para acessar ou fazer vacilar um circuito pulsional tão satisfatório, embora destrutivo? Ou seja, como introduzir esses sujeitos, que geralmente apresentam sua subjetividade reduzida a um modo de gozar, numa demanda de tratamento?
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