Nessas cro^nicas de O Marido Perdido, na~o e¿ difi¿cil imaginar a autora a escrever num canto de papel qualquer a boa nota que a ültima consulta lhe proporcionou. Nota que depois retomaria em casa, afastada do tumulto do hospital e do entra-e-sai da sala de consultas. O exerci¿cio de trazer para perto do corac¿a~o o sentimento do paciente, de sua humanidade, e¿ o que parece mover quase todas as cro^nicas dessa obra. E o faz muito bem, observando transversalmente e na~o sem algum humor, as contradic¿o~es que em poucos minutos seus pacientes da saüde püblica brindavam. Mas O Marido Perdido e¿ cro^nica ficcional, portanto na~o entrega, com justeza, o nome de pacientes e locais, pore¿m aproveita para escapar do hospital e da saüde para migrar para o universal, e e¿ o que se ve^ quando se revela a escritora fora do trabalho, agora totalmente absorta na sua pröpria vida, ta~o comum pore¿m ta~o ünica e, nitidamente, ta~o bem revelada nas päginas que puxam os derradeiros atos dessa obra.
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