O Paciente de Quarta-feira: as contribuições de Wilhelm Stekel à Psicanálise é uma excelente contribuição para os estudos da história, da teoria e da técnica psicanalíticas no Brasil. Não custa insistir que investigar os personagens que fizeram parte da constituição da Psicanálise, ao lado do incontestável inaugurador que foi Sigmund Freud, é uma experiência que carrega as emoções próprias das descobertas, das ilusões, das desilusões, dos encantos e dos desencantos de uma grande aventura. O livro rigoroso e vibrante de Marina Bialer nos apresenta a vida e a obra de Wilhelm Stekel, um dos quatro membros fundadores da primeira Sociedade construída em torno do projeto freudiano. Criticado, controverso e polêmico, foi o segundo dissidente (depois de Adler) da história da psicanálise e até o final da vida buscou o reconhecimento de Freud. De origem judaica, Stekel foi um médico que nasceu em 1868 e terminou sua vida em 1940, já em exílio londrino, suicidando-se em um quarto de hotel. O gran finale parece acompanhar, em muitos sentidos, os encantos e os desencantos desse grande autor com a vida e com a psicanálise. Terapeuta reconhecido por seu papel na ampliação das indicações da psicanálise como forma de tratamento, embora também tenha tido contribuição fundamental nas transformações da técnica psicanalítica, é pouco valorizado e lido pelos psicanalistas contemporâneos. Trata-se de um livro de leitura imprescindível, não só para os amantes da Psicanálise. (Nelson Coelho Jr)
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