Honestamente, até o que aconteceu com Stephen Mellor eu nunca tinha entendido como as pessoas conseguiam ter medo de fantasmas.
Monstros eu conseguia entender, assassinos em série mais ainda. Monstros como lobisomens e vampiros tinham grandes dentes e garras, enquanto assassinos em série, mesmo os fictícios, atacavam com suas facas terrivelmente afiadas ou estalavam os lábios pensando em devorá-lo. Eu até conseguia entender pessoas assustadas com alienígenas e os tipos de criaturas mutantes e robôs que você vê em ficções científicas. Para mim, ter medo dessas coisas fazia sentido. Mas fantasmas?
Talvez fosse a tangibilidade dos outros. A ideia de que monstros e alienígenas, sendo reais, poderiam realmente te machucar no mundo físico, por eles serem de certa forma mais sólidos e fisicamente ameaçadores de um jeito literal e tocável. Eu conseguia entender ter medo dessas coisas, mas lençóis voadores fazendo buuuu como uma chaleira fervendo, ou gente morta se arrastando lentamente por aí simplesmente não chegava no nível assustador.
Quando eu ouvia casos de pratos ou móveis voando por aí, eu assumia que era uma empregada, não um fantasma. Deus sabe como minha esposa jogou algumas louças no seu tempo. Quando algo se estatelava durante a noite, eu assumia que era um ladrão ou algum idiota bêbado demais para enfiar a chave na porta.
Monstros eu conseguia entender, assassinos em série mais ainda. Monstros como lobisomens e vampiros tinham grandes dentes e garras, enquanto assassinos em série, mesmo os fictícios, atacavam com suas facas terrivelmente afiadas ou estalavam os lábios pensando em devorá-lo. Eu até conseguia entender pessoas assustadas com alienígenas e os tipos de criaturas mutantes e robôs que você vê em ficções científicas. Para mim, ter medo dessas coisas fazia sentido. Mas fantasmas?
Talvez fosse a tangibilidade dos outros. A ideia de que monstros e alienígenas, sendo reais, poderiam realmente te machucar no mundo físico, por eles serem de certa forma mais sólidos e fisicamente ameaçadores de um jeito literal e tocável. Eu conseguia entender ter medo dessas coisas, mas lençóis voadores fazendo buuuu como uma chaleira fervendo, ou gente morta se arrastando lentamente por aí simplesmente não chegava no nível assustador.
Quando eu ouvia casos de pratos ou móveis voando por aí, eu assumia que era uma empregada, não um fantasma. Deus sabe como minha esposa jogou algumas louças no seu tempo. Quando algo se estatelava durante a noite, eu assumia que era um ladrão ou algum idiota bêbado demais para enfiar a chave na porta.
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