A Reforma do Ensino Médio, estatuída pela Lei nº 13.415/2017, tem encontrado dificuldade em sua implementação, sobretudo em razão da deficiente infraestrutura das escolas públicas, que não se encontram adequadas para se ajustarem à reforma curricular. O que se pretende com esta pesquisa é compreender a reforma do ensino médio e, em especial, analisar as proposições teórico-práticas para o trabalho da unidade curricular projeto de vida, à luz da ideologia e da racionalidade neoliberal que influenciaram o discurso do empreendedorismo na educação. O objetivo principal da pesquisa é analisar a reforma do ensino médio e investigar a problemática gerada pela introdução da unidade curricular projeto de vida, discutindo-se as possibilidades reais de os professores trabalharem com essa unidade. Inspirada pela racionalidade neoliberal, a reforma curricular diminui a carga horária da Formação Geral Básica, sobretudo dos conhecimentos científicos e universais, sob argumento de uma suposta liberdade dos estudantes de escolher seus itinerários formativos. Foi realizado na pesquisa um estudo voltado ao embasamento teórico da educação emancipatória, defendendo-se que a cidadania só se forma pelo acesso do estudante ao conhecimento básico universal e cientifico. Fez-se uma abordagem histórica da legislação educacional brasileira, percorrendo-se as Constituições e as Leis de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (LDBs).
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