Tomar decisões é fazer escolhas, negar possibilidades em prol de uma delas. Escolher é sempre aposta: implica incertezas, pode trazer arrependimento. Imagine-se, então, a responsabilidade envolvida em decidir quando se está em posição de autoridade e a decisão a ser tomada envolve a felicidade do outro. É esse o desafio explorado nesta instigante obra sobre a decisão da internação psiquiátrica. Alinhando-se à tradição da filosofia prática, este livro não nos ensinará o que decidir, mas certamente nos ajudará a compreender as virtudes que podem nos nortear e os dilemas a se enfrentar nesse tipo de decisão.