Com dolorosa consciência, Djaimilia Pereira de Almeida reflete sobre seu lugar numa cena em que traços de gênero e raça são saudados com efusão, mas muitas vezes de forma superficial, quase publicitária, escamoteando o caráter ora movediço e, portanto, profundamente instável, de ser uma mulher que escreve. Uma mulher negra que escreve. Este ensaio é uma reflexão tão arguta quanto combativa. Uma meditação sobre raça e cultura na vida contemporânea.
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