O porão de um navio, o navio entre às águas, e a impossibilidade de acordar: o autor se utiliza de narrativas pautadas em analogias para demonstrar que, um porão fechado, escuro, é a prisão de nossa própria consciência; um navio entre às águas, um barco tentando remar frente à força das ondas, é o medo de não encarar a Verdade. Duas forças atuam na mente de Jonas – que não representa apenas a si mesmo, mas a todos; uma que impulsiona uma revolta sem sentido, outra que o repleta de alegria, mas que também exige dele (e de nós) todo cuidado e atenção. Com isso, o autor vai nos mostrando – e nos colocando a reflexão – como é a relação de Jonas, a nossa relação, com a Verdade, com o Senhor.