Qual modelo de escola secundária deveria se projetar para preparar as gerações de jovens brasileiros? Esta não é uma pergunta apenas do presente momento histórico. No final do Império, os governantes se ocupavam com essa questão, frente à preocupação de formar as bases da intelectualidade brasileira, a nível regional ou nacional. E o problema vem se arrastando durante a República. Neste livro de Fernanda Barros podemos ler que se visava à formação de uma elite, através de um ensino humanista, com função propedêutica. Um compêndio sobre a história da educação no Brasil e, em especial, no Estado de Goiás, do final do século XIX a meados do século XX. A leitura é um passeio rigoroso pelos principais fatos legislativos e políticos que sustentaram o ensino secundário no país, traçando equivalências entre o contexto histórico nacional e o estadual. Qual o papel do Lyceu em Goiás? Conforme a autora, foi a formação de um grupo de intelectuais que atenderiam aos interesses da elite goiana. Delimitado nos anos de 1906 a 1960, o texto mostra como o ensino secundário neste momento da história brasileira se distanciou da formação prática, para o trabalho, tão cara ao momento presente.
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