Semana de Arte Moderna Ao mesmo tempo que Andrade efetuava seu trabalho como pesquisador do folclore brasileiro, fez amizade com um grupo de jovens artistas e escritores de São Paulo que, como ele, estavam interessados no modernismo europeu. Alguns deles mais tarde integrariam o chamado Grupo dos Cinco, composto por ele próprio, os poetas Oswald de Andrade (sem relação de parentesco com Mário de Andrade) e Menotti del Picchia, além das pintoras Tarsila do Amaral e Anita Malfatti. Malfatti havia visitado a Europa nos anos anteriores à Primeira Guerra Mundial, e introduziu o expressionismo em São Paulo. Em 1922, ao mesmo tempo que preparava a publicação de Pauliceia desvairada, Andrade trabalhou com Malfatti e Oswald de Andrade na organização de um evento que se destinava a divulgar as obras deles a um público mais vasto: a Semana de Arte Moderna, que ocorreu no Teatro Municipal de São Paulo entre os dias 11 e 18 de fevereiro. Além de uma exposição de pinturas de Malfatti e de outros artistas associados ao modernismo, durante esses dias foram realizadas leituras literárias e palestras sobre arte, música e literatura. Andrade foi o principal organizador e um dos mais ativos participantes do evento, que, apesar de ser recebido com ceticismo, atraiu uma grande audiência. Andrade, na ocasião, apresentou o esboço do ensaio que viria a publicar em 1925, A Escrava que não É Isaura. Os membros do Grupo dos Cinco continuaram trabalhando juntos durante a década de 1920, período durante o qual a reputação deles cresceu e as hostilidades às suas inovações estéticas foram gradualmente diminuindo. Mário de Andrade trabalhou, por exemplo, na Revista de Antropofagia, fundada por Oswald de Andrade, em 1928. (Wikipédia. Acesso: 18 set. 2020) Rio de Janeiro, 18 de setembro de 2020. Dr. Formigão- org. (Amauri C. Ferreira)
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