No final do século XVIII, o ex-escravo Francisco Domingo Vieira dos Santos - mais conhecido como Dos Santos -, no intuito de evitar retaliações causadas por sua participação nas reuniões dos inconfidentes de Vila Rica, decide fugir do Rio de Janeiro. Chega então à província de Santa Maria de Belém do Grão-Pará, no norte do Brasil. Lá, com o apoio de quilombolas e indígenas, vítimas de grandes humilhações do governo, funda, na ilha de Marajó, a nação de Oiobomé - assim denominada em homenagem ao império iorubá de Oyó, na atual Nigéria, e ao reino de Abomé, no atual Benin.Nessa ilha, Dos Santos, seus descendentes e seus sucessores, através de várias gerações, vão superar todos os empecilhos históricos, desde apoiar a saga emancipadora de um certo Simón Bolívar y Palácios até enfrentar as tropas de dom João e Carlota Joaquina, reis de Portugal, para criar o país mais moderno e desenvolvido das Américas - uma monarquia constitucional, onde a língua oficial é o oiobomês e na qual não há analfabetos.Com doses de humor, aventura e muita imaginação, Nei Lopes nos brinda com a história fictícia de uma nação que já nasceu quase perfeita e que se desenvolveu tecnologicamente na mesma proporção em que preservou e valorizou suas raízes afro-indígenas.
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