Diferentemente do que era previsto por projeções pessimistas, o advento de novas tecnologias não gerou o fim do trabalho humano. Este, em verdade, é mais central do que nunca, centralidade que tem sido ofuscada por discursos e artefatos tecnológicos. Os trabalhadores continuam fazendo parte da cadeia produtiva; contudo, em razão de novas tecnologias de controle, a sua participação se dá de modo disperso, com contratos flexíveis e precários. Neste contexto de precarização e luta por sobrevivência no Capitalismo de Plataforma, se insere o trabalho dos entregadores. Em meio ao discurso de liberdade e empreendedorismo, o trabalho de entrega através das plataformas digitais resultou em um cenário de precarização, o que culminou com a reação coletiva dos trabalhadores. Movidos pela solidariedade da categoria, os entregadores reagiram coletivamente através de organizações coletivas, as quais se expressam de diversas formas jurídicas: sindicatos, associações e coletivos. Este livro, fruto da pesquisa realizada no mestrado em Direito da UFBA, busca analisar, no campo jurídico, quais são os limites e as possibilidades para o exercício da liberdade sindical pelas organizações coletivas dos entregadores da plataforma digital iFood. A obra é um convite para os leitores refletirem acerca da realidade do trabalho dos entregadores através da plataforma digital iFood, bem como o papel e potencialidades da luta coletiva para a garantia de direitos da categoria.
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