As contradições na proposta de uma gestão compartilhada, pública e privada, na Educação Profissional entre o Estado de Goiás e Organizações Sociais fizeram a necessidade de analisar a relação entre educação, formação profissional e o trabalho dentro da história e no capitalismo. Através de uma linha do tempo, a contextualização histórica das estratégias e engrenagens do neoliberalismo na referida formação profissionalizante, cuja gestão é feita pelas Organizações Sociais, é de extrema importância para compreendermos a formação profissional, desde os primórdios tempos da educação, que continua a existir de forma manipulada e mascarada como emancipadora, mas, na realidade, perpetua-se como alienadora a fim de atender exclusivamente os interesses capitalistas. Demonstrar que as Políticas de Estado, como a própria criação das Organizações Sociais, se perdem nas Políticas de Governo, que utilizam dessas roupagens para um mesmo objetivo, ou seja, como uma forma do setor privado apropriar-se do setor público com o intuito de adestrar as pessoas e, principalmente, os jovens para o trabalho. Por isso, foi possível depreender que a Educação Profissional continua a devastar os sujeitos históricos e os recursos naturais ao proporcionar ao capital uma força de trabalho cada vez mais alienada e, de forma ludibriada, se apresentar como um leque de oportunidades de desenvolvimento e emancipação para os seres humanos.
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