O trabalho trata da historiografia clássica do índio Kaingang e da análise das fontes históricas, como: os Relatórios dos Presidentes da Província do Paraná. A política indigenista dos aldeamentos na Província tinha como ponto básico ""a limpeza"" de territórios destinados à ocupação de colonizadores. A catequização foi utilizada como método de atração e integração Kaingang na sociedade paranaense, mas a catequese nunca teve uma política bem definida pelo Estado. Os índios, exímios no corte a machado para abertura de estradas, foram vistos pela política provincial como forma de suprimento de mão-de-obra tão escassa para a demanda do desbravamento e o conseqüente desenvolvimento da produção da Província. A resistência dos indígenas em contrapor-se aos avanços do colonizador sobre seus territórios levou o homem branco à utilização de alguns grupos indígenas rivais. Assim, na imposição da política de colonização aos rebeldes foram utilizadas lutas de represálias ou mesmo de extermínio parcial ou total de grupos inteiros. O Kaingang demonstrou no período em que ocorreu a colonização ser um sujeito na construção de sua história e não um espectador dos acontecimentos no Paraná Provincial.
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