O período renascentista foi marcado pelo despertar científico, cultural, social, econômico e artístico na Europa. A cartografia não ficaria para trás junto a outras áreas do conhecimento humano, mas dar-se-ia início ao seu caminho para o amadurecimento científico. No início do século XVI, a sociedade europeia se deu conta de que o mundo que conhecia praticamente dobrou de tamanho, graças aos descobrimentos ultramarinos. Esse fator gerou um grande impacto na sociedade do período, que logo percebeu a necessidade de desvendar as novas terras. A partir de então, as nações europeias iniciaram o que se pode chamar de uma corrida exploratória para identificar a natureza destas terras desconhecidas que, invariavelmente, foram sendo cartografadas. É neste contexto histórico que o livro se insere, analisando a produção cartográfica referente ao Brasil quinhentista, procurando compreender como o território foi sendo reconhecido nas diferentes escolas cartográficas europeias. Para tanto, o autor busca contextualizar a sociedade europeia do período, o desenvolvimento tecnológico renascentista e os principais centros produtores de mapas. A investigação científica neste espaço-tempo leva a compreender os contextos pelos quais os mapas foram sendo criados, seus objetivos, funções e os métodos empregados, revelando o retrato de um território completamente novo, desconhecido e inexplorado.
Dieser Download kann aus rechtlichen Gründen nur mit Rechnungsadresse in A, B, BG, CY, CZ, D, DK, EW, E, FIN, F, GR, H, IRL, I, LT, L, LR, M, NL, PL, P, R, S, SLO, SK ausgeliefert werden.