Após seu próprio assassinato dado por violência policial escandalizar um Brasil em pleno clima das eleições de 2018, o falecido jornalista Marcelino Coppola narra, de um plano superior à existência física, os acontecimentos de um reality-show com seus amigos e parentes, organizado por uma companhia de entretenimento oculta e ilegal que consequentemente faz de um instável colega de trabalho um tipo de estrela nacional cujos caráter e sanidade degradam-se rapidamente durante tal confinamento conflituoso, gerando uma série de violências brutas e criando suspenses nada sutis em uma narrativa político-social que propõe uma análise profunda do sentimento básico mais agridoce que o ser humano contemporâneo contém: a raiva.