A destruição dos ídolos, das estátuas, das imagens, ou seja, a iconoclastia, do grego ‘εικών’ (eikόn), imagem, e ‘κλάω’ (klάo), destruir, é uma ordem precisa do Deus Vivente, seja no Antigo, seja no Novo Pacto; e não é evitável para quem deseja pertencer a Vida, para quem deseja seguir a Deus e não ao espírito da rebelião, da mentira e da morte, chamado, Biblicamente, ‘diabo’ ou ‘satanás’. O Deus da Bíblia sempre ordenou aos homens, em suas Escrituras, para o seu próprio bem, não somente de não fabricar novos ídolos, mas, também, de destruir os ídolos já existentes, as estátuas, as imagens, os altares, os talismãs e todo tipo de mão-de-obra e de objetos que pretenda representar Ele mesmo e suas coisas santas (Atos 17,22-25). Os membros da congregação romana, se exaltando acima de tudo e de todos, em desprezo absoluto, das Sagradas Escrituras, alcançam, agora, em sua avidez de poder temporal, a declarar ‘herético’ até mesmo o próprio Senhor, que proíbe, da maneira mais absoluta, de construir qualquer tipo de estátuas ou de imagens e de ‘se prostrar’ diante delas! (Êxodo 20,1-6). Assim fazendo, esses pretendiam substituir ao Eterno, pretendiam modificar a sua Palavra inerrante e perfeita, de cortá-la, de transforma-la com o fim de camuflar e cobrir suas desviações idólatras, seus cultos anti Bíblicos, praticados para os mortos, para os santos, pra os anjos e para Maria, que é uma criatura e não o Criador (Rom. 1,25); e, portanto, não deve ser, nem adorada, nem servida (isto é, venerada) senão, como está escrito, por homens incrédulos e não reconhecidos a Deus, que sufocam a Verdade com a injustiça (Rom. 1,18).