PASSATEMPO I Brinco co'a língua Que mora na boca Agrilhoada fera que pouco vê Além da abertura da jaula Mas que molda o ar No som que escapa e vai Tão longe quanto a modificar A compreensão humana. Brinco também co'a outra Que dança, se contorce e pula De galho em galho Na floresta de neurônios Nos labirintos da memória Nas grutas e cavernas do indizível. Tento fazer que uma obedeça à outra Num jogo íntimo de gato-e-rato Em sério duelo que não leva à morte Passatempo que me passa o tempo E me requer mais tempo a julgar Qual delas eu presto atenção quando escrevo Seriam os familiares sons que me fascinam Ou a razão que os trazem à superfície?
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