Ao mesmo tempo em que o Imperador Pedro II foi uma de nossas mais destacadas figuras políticas, há um desconhecimento quase absoluto sobre suas qualidades pessoais, ou seja, suas grandes virtudes. Os brasileiros contemporâneos, acostumados a conviver com escândalos de corrupção, assistiram ao desabrochar de políticos e políticas populistas, com todos os seus vícios e consequências danosas para a formação do espírito público do país. Nem imaginam que, no longínquo século XIX, o Brasil foi comandado por um homem estudioso, humilde, abnegado e admirado em diversos países. Falar sobre isto, hoje em dia, beira ao surrealismo. Neste contexto, resgatar a biografia e o exemplo pessoal de Pedro II são fundamentais para a reconstrução moral de um país em frangalhos. Associar estes exemplos às nossas tradições cristãs, que ainda calam fundo na alma do homem comum, darão maior significado ao empreendimento. Sintetizar, em poucas linhas e sem enrolação, esta magnífica história, é uma tarefa essencial para os novos tempos. Deste modo, se esta obra puder dialogar com os mais jovens, artífices do futuro que queremos e projetamos, sua missão terá sido cumprida com total êxito. Afinal, nosso Imperador era um apaixonado pela educação e pela leitura. Ninguém, melhor do que ele, compreendeu a importância dos livros para a formação de um cidadão cônscio de seus deveres para com a sociedade. Deus salve Pedro II!