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  • Format: ePub

Nono romance de Carlos Heitor Cony, publicado pela primeira vez em 1974 e considerado pelo próprio autor o seu favorito, "Pilatos" narra a história de um homem que sofre uma série de infortúnios. É atropelado, descobre que seus órgãos sexuais foram mutilados, foge do hospital em que fora internado e passa a perambular pelo submundo carioca, carregando Herodes, seu membro amputado, num vidro de compota. Aparentemente sem propósito, o périplo desse anti-herói risível de destino trágico nos apresenta um contundente retrato da sociedade brasileira da década de 1970, fazendo uma crítica ácida aos violentos e castradores anos da ditadura.…mehr

  • Geräte: eReader
  • mit Kopierschutz
  • eBook Hilfe
  • Größe: 3.05MB
Produktbeschreibung
Nono romance de Carlos Heitor Cony, publicado pela primeira vez em 1974 e considerado pelo próprio autor o seu favorito, "Pilatos" narra a história de um homem que sofre uma série de infortúnios. É atropelado, descobre que seus órgãos sexuais foram mutilados, foge do hospital em que fora internado e passa a perambular pelo submundo carioca, carregando Herodes, seu membro amputado, num vidro de compota. Aparentemente sem propósito, o périplo desse anti-herói risível de destino trágico nos apresenta um contundente retrato da sociedade brasileira da década de 1970, fazendo uma crítica ácida aos violentos e castradores anos da ditadura.

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Autorenporträt
CARLOS HEITOR CONY nasceu no Rio de Janeiro em 1926. Estreou na literatura ganhando por duas vezes consecutivas o Prêmio Manuel Antônio de Almeida, com os romances A verdade de cada dia e Tijolo de segurança. Considerado um dos maiores expoentes do romance neorrealista brasileiro, Cony também se dedicou com sucesso a outros gêneros: da crônica aos ensaios, das adaptações de clássicos aos contos. Trabalhou na imprensa a partir de 1952, ano em que entrou no Jornal do Brasil. Mais tarde foi para o Correio da Manhã, do qual foi redator, cronista e editor. Era colunista da Folha de S.Paulo e comentarista da rádio CBN quando faleceu, no início de 2018. Ganhou em quatro ocasiões o Prêmio Jabuti na categoria Romance, duas vezes o Prêmio Livro do Ano da Câmara Brasileira do Livro e o Prêmio Nacional Nestlé de Literatura. Em 1998, foi condecorado pelo governo francês com a L'Ordre des Arts et des Lettres. Foi eleito para a Academia Brasileira de Letras em março de 2000.