Poeira estelar Dizer que os dois primeiros meses de 2023 foram fáceis é uma enorme mentira. Que dias maus... muito maus... Não posso generalizar. Há os que vibraram... há os que festejaram... Mas o que se vê é um mundo caindo num abismo. E tantos cegos... pés descalços, nem sentem as pedras no caminho, nem sentem os espinhos... estão embriagados. Seus sentidos estão embotados. Então vão. Não sabem que num buraco sem fim cairão. E eu? Bem, eu tento me resguardar. Resguardar desses dias maus, desses temporais, tempestades, furacões, tsunamis... terremotos, que fazem tremer o chão, abrem buracos, enterram pessoas vivas. Resguardo-me, guardo-me em um redoma de vidro? Não, claro que não... Estou no mundo junto com todos os outros. Mas separado dos outros. Refugio-me na poesia. E é assim que nasce mais um livro... Só mais um de muitos outros que, se Deus quiser, virão. Palavras bonitas... estrelas num céu nublado um caminho a apontar... ¿¿¿ Rosangela Calza
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