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Trata-se de uma coletânea de textos que abarcam um largo período de tempo, vivido entre a literatura e a psicanálise. Poemas bem de detrás e antes toma as várias paixões e abstrações humanas em sua densidade e propriedade metafórica, que vão muito além do que aquilo que expressam num primeiro instante. Temas como a finitude, o amor, o vazio, a poesia, o escrever, a melancolia, os sonhos, a felicidade e a nostalgia ganham outras formas de expressão. As temáticas se deslocam, tornam-se escorregadias entre a forma e o conteúdo, de modo que capturam um novo modo de falar dessas paixões quase…mehr

Produktbeschreibung
Trata-se de uma coletânea de textos que abarcam um largo período de tempo, vivido entre a literatura e a psicanálise. Poemas bem de detrás e antes toma as várias paixões e abstrações humanas em sua densidade e propriedade metafórica, que vão muito além do que aquilo que expressam num primeiro instante. Temas como a finitude, o amor, o vazio, a poesia, o escrever, a melancolia, os sonhos, a felicidade e a nostalgia ganham outras formas de expressão. As temáticas se deslocam, tornam-se escorregadias entre a forma e o conteúdo, de modo que capturam um novo modo de falar dessas paixões quase metafísicas. Os poemas apresentados promovem uma abordagem que desmascara apresentações ideais, simplistas, diretas ou benevolentes. Ao longo do percurso textual apresentado, vai consolidando-se a ideia de uma impossibilidade quase inerente à condição humana, que é de tentar dizer sobre o inteiro das coisas. Podemos tecer aproximações, relançar ideias, sentidos, deslocar, aparar, contornar arestas, fronteiras, mas jamais chegamos ao ontológico das coisas e dos afetos. Estes estão sempre para além ou para trás, seja no tempo, seja em sua propriedade de ser no espaço. Por fim, os poemas tentam caracterizar essa disponibilidade sempre renovada do ser humano em tentar dizer cabalmente as coisas, mesmo as custas da compreensão ou do fechamento do sentido. Daí também, essa propensão a tentar dizer mesmo assim, de modo incompleto ou performático, dizer de novo e dizer de mil formas diferentes, sem jamais desistir ou recuar desse ato. Sim, porque falar, escrever, dizer são atos humanos e o dizer talvez seja um ato humano por excelência. A palavra tola, besta, às vezes até errada, mal colocada ou infeliz enseja uma paixão ou ainda um desejo humano legítimo e, portanto, passível de expressão na busca incessante do humano de dar sentido às coisas.
Autorenporträt
Diana dos Santos Rech nasceu em Fortaleza-CE, graduou-se em Psicologia pela Universidade Federal do Ceará e fez Mestrado em Filosofia na Universidade Estadual de Campinas (UNICAMP), com pesquisa bibliográfica feita em Manchester, Inglaterra, em 1997, onde residiu durante esse período. Capacitou-se em Psicanálise em diversas instituições Psicanalíticas brasileiras, como em APPOA (Associação Psicanalítica de Porto Alegre, RS), CEF (Centro de Estudos Freudianos do Recife, PE), EPFCL (Escola de Psicanálise do Campo Lacaniano, CE – SP), ELF (Escola Letra Freudiana, RJ), LAF (Livre Associação Freudiana de Fortaleza), CE e ALI (Associação Lacaniana Internacional, Paris). A autora trabalhou na Universidade Federal do Rio Grande-RS, no Hospital Universitário Walter Cantídio (HUWC) da Universidade Federal do Ceará/UFC, onde coordenou projetos de atendimento do Psicanalista em Hospital e foi docente e preceptora de Residência em Psicologia Hospitalar. Trabalhou como Psicanalista em consultório particular e também atuou como docente em algumas Universidades do Ceará. Em 1995, começou a trabalhar como Psicóloga na Universidade Federal do Ceará, tendo publicado artigos científicos em livros e revistas qualificadas. Mantém um grupo de estudos — Letraslacan — na interface entre Psicanálise e Literatura.