Para mim, foi doce novidade. O Miguel poeta. O Miguel do verso que versa sobre as coisas que existem em nós: o amor, o vazio, a ternura, a malícia, o desejo, a cretinice, o carinho, a juvenilidade, a sutileza. Eu já conhecia o Miguel arquiteto-gremista-boêmio-urbano-itinerante-colecionador. Mas agora o cara surge com este livro lotado de poesia. Quantos truques será que o Miguel ainda tem? Se você folhear o livro como ele deve ser folheado [com tempo e curiosidade], você vai enxergar uma sensibilidade particular. Não há inocência nas palavras do Miguel. Há intuição e discernimento a respeito das ambiguidades do amor. O amor que você escolher. Durável ou efêmero. Sincero ou filho da puta. Escancarado ou clandestino. Lá de Lisboa ou Porto Alegrense. Uma fotografia preenchida com alguns territórios da alma, é isso. O livro do Miguel é uma fotografia. Mas uma fotografia que se metamorfoseia. Às vezes inundada de cor, às vezes elaborada num preto e branco. Às vezes ampla e contemplativa, às vezes focada e direta. Boa leitura para você
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