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  • Format: ePub

Muitas vezes tenho jurado a mim mesmo que nunca mais vou escrever coisa alguma. E assim o faço por longo tempo. Mas a poesia é tão insistente, tão humana e faz tanto bem à minha alma, que não resisto e de novo entrego-me a ela por inteiro, num amor sem medida. Confesso que me dá um prazer muito grande participar da vida cultural de minha cidade. Compartilhar com os estudantes e os leitores de minha comunidade um pouco da cultura que a duras penas adquiri. É muito bom poder colaborar, contribuir com a cultura de meu povo. Eu vim do povo, aprendi o que sei com o povo e escrevo para o povo. Nada…mehr

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Produktbeschreibung
Muitas vezes tenho jurado a mim mesmo que nunca mais vou escrever coisa alguma. E assim o faço por longo tempo. Mas a poesia é tão insistente, tão humana e faz tanto bem à minha alma, que não resisto e de novo entrego-me a ela por inteiro, num amor sem medida. Confesso que me dá um prazer muito grande participar da vida cultural de minha cidade. Compartilhar com os estudantes e os leitores de minha comunidade um pouco da cultura que a duras penas adquiri. É muito bom poder colaborar, contribuir com a cultura de meu povo. Eu vim do povo, aprendi o que sei com o povo e escrevo para o povo. Nada melhor, portanto, que este mesmo povo para avaliar o meu trabalho. Aprendi na escola do mundo que o homem tem que doar sempre. Doar até mais nada receber, ou seja, doar por toda vida. Tenho procurado seguir este ensinamento do homem simples, do matuto, do sertanejo, do ribeirinho, que na sua longa experiência de vida nos dá um show de como viver em comunidade. Tenho buscado aprimorar o meu coração, o meu entendimento. Tenho implorado ao Senhor, para que me dê sabedoria, me dê a luz lá do alto, para que eu possa saciar a minha sede de saber e assim falar melhor à alma do homem simples, meu irmão e meu companheiro de jornada. Por isso fico tão feliz ao entregar-lhes este livro que é parte minha, fruto de longa meditação, extraído do barro, do ar, da água, do cheiro do cedro, do abstrato, do sonho... Observe que ele tem a essência do orvalho, do capim, do boi, da garapa curtida, do açúcar de engenho, da moça branca, da gabiroba, da pitanga, do gravatá. Este livro é também parte sua, meu irmão simples, meu companheiro, meu amigo de fé... Ele tem seu suor, sua luta e sua força. Aproprie-se dele. Toma. É seu.

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Autorenporträt
José Afonso Barbosa nasceu no dia 3 de outubro de 1949, na fazenda do Gongo, município de Morrinhos, Estado de Goiás. Seu pai, Gerson Ferreira Barbosa era natural da fazenda do Barreiro, no mesmo município. Era vaqueiro e agricultor. Neto, pelo lado paterno, de migrantes mineiros, de Delfinópolis, antigo Espírito Santo da Forquilha, no pé da serra da Canastra. Seus avós, Lourenço Affonso da Silva e Laura Ferreira Barbosa eram netos de portugueses. Pelo lado materno, Gerson era neto de Beraldino Inocêncio de Oliveira e Maximiana Maria de Jesus. Ele, natural da região de Uberlândia. Ela, da região de Patrocínio, pertencente à família São José. A mãe, Maria Marques Palmeira, era natural da fazenda Santa Rosa, também em Morrinhos. Foi agricultora, fiandeira, costureira e tecedeira. Era bisneta, pelo lado paterno, de Francisco Gonçalves da Silva e Marcelina Romualda de Jesus, da região de Patrocínio, Minas Gerais. Pelo lado materno, de Felisberto Luiz do Amaral e Cândida Carolina de Paiva, latifundiários no município de Patrocínio, Minas, no último cinquentenário do século XIX. José Afonso Barbosa viveu na zona rural até os dezesseis anos de idade. Cumpriu todas as tarefas que cabe ao homem do campo. Ainda muito criança, já era candeeiro de carro de bois. E já acompanhava o pai no transporte de gado nas estradas boiadeiras. Andava o dia todo no lombo de burro e muitas vezes dormiam, o pai e ele, nos cercados que havia na beira das estradas, sob o peso da fome e do frio, sobre enxergas e baixeiros, fedendo a suor de cavalo e urina de vaca, com o corpo todo alquebrado, principalmente a bunda e as barrigas das pernas. Aos dezesseis anos de idade, mudou-se para a cidade de Morrinhos. Fez o primeiro ano do ensino primário para adultos em 1967, no Colégio das Irmãs Agostinianas, à noite, junto com o irmão João Afonso Barbosa. Estudou o terceiro ano primário na Escola Estadual Mariquita Costa. O quarto ano, inconcluso, no Grupo Escolar Coronel Pedro Nunes, com a professora Vasti Elias. Foi boia-fria, calçador de rua, vigilante bancário, comerciante no ramo de armarinhos, fazendeiro, vendedor, representante comercial e funcionário público municipal. Exerceu vários cargos de confiança nos governos de Joaquim Guilherme Barbosa de Souza e Rogério Carlos Troncoso Chaves. Sempre na área cultural.