A teodemocracia é a forma de governo apresentada pelo Alvissarismo no segundo selo do quarto tomo de Alvíssara, onde a soberania legislativa deriva do povo e é exercida por ele, através da criação, veto e sanção das leis que regem a sociedade realizadas por via de plebiscitos, telefonia e pela internet. A teodemocracia não se confunde com a teocracia, na medida em que na teocracia o Estado é regido pela religião ou por um sectário religioso, enquanto que na teodemocracia o Estado é absolutamente laico e não está ligado a nenhuma religião nem a nenhum sectário religioso. A teodemocracia é a perfeição absoluta da democracia, na medida em que faz do povo o representante legislativo direto de Deus. Na teodemocracia a voz do povo é a voz de Deus. Como podemos ver o sistema político teodemocrático proposto pelo Alvissarismo não tem nada a ver com um governo legado por um sectário religioso, mas sim com um governo legado pelo poder do povo como representante legislativo da vontade de Deus. A teodemocracia é o instrumento do fim da corrupção política, assim como o do fim da desigualdade social, na medida em que o povo tem o poder de criar, vetar e sancionar as Leis de um país, de um Estado e de um município, o povo tem o poder de fazer valer a sua vontade, assim como a sua necessidade. Só a teodemocracia tem o poder de estruturar uma distribuição de renda moralmente justa, na medida em que com ela o povo poderá comandar essa distribuição através do seu poder de veto das Leis propostas pelo senado. O poder de criação e sanção das Leis de um país deve estar nas mãos do povo como representante legislativo de Deus; só assim desaparecerão da sociedade a corrupção e a desigualdade social! A sociedade estruturalista é um modelo de sociedade apresentado pelo Alvissarismo, e que consiste em ser não apenas uma vertente de pensamento nas ciências humanas inspirado no modelo da linguística que apreende a realidade social como uma estrutura formal de relações, mas sim em um modelo de sociedade que foi arquitetado de modo a ser uma síntese entre o capitalismo e o comunismo. Em termos dialéticos, o capitalismo é uma afirmação (Tese), o comunismo, uma negação (Antítese), e o estruturalismo uma negação da negação (Síntese). O capitalismo afirma a propriedade privada e nega a propriedade pública; o comunismo nega a propriedade privada e afirma a propriedade pública; e o estruturalismo, por sua vez, afirma tanto a propriedade privada quanto a propriedade pública, formando assim um caráter indissolúvel entre o privado e o público. O que caracteriza a Sociedade Estruturalista é a possibilidade da coexistência entre a propriedade privada e a propriedade pública; numa Sociedade Estruturalista os meios de produção são todos 50% privados e 50% públicos, a fim de sintetizar a liberdade do capitalismo com a segurança do comunismo. A Sociedade Estruturalista é o supra-sumo idealizado por Hegel emergido da contradição entre o capitalismo e o comunismo, onde a certeza sensível é superada e a consciência chega à percepção quando o mundo é apreendido pela experiência como verdade na condição de "a coisa de muitas propriedades". Hegel conceitualiza esse processo como o "suprassumir", e ele assim define tal processo: "O suprassumir apresenta essa dupla significação verdadeira que vimos no negativo: é ao mesmo tempo um negar e um conservar. O nada, como nada disto, conserva a imediatez e é, ele próprio, sensível; porém é uma imediatez universal". (Hegel; p. 96. 2011).
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