Nesta obra, são exploradas facetas das relações culturais entre Brasil e Estado Unidos sobre as naturezas das iniciativas dos Estados Unidos dirigidas ao meio artístico brasileiro nas décadas de 1960 e 1970. A autora parte do princípio de que havia uma distância entre a realidade, os silêncios tácitos e os objetivos camuflados. O livro está organizado em quatro capítulos: no primeiro, recupera-se brevemente o percurso histórico e bibliográfico sobre a aproximação dos Estados Unidos em relação ao Brasil no campo das artes, assim como se discute o conceito de "políticas de atração"; no segundo capítulo é examinada a conexão entre mostras circulantes promovidas pelo Museum of Modern Art (MoMA) e as "políticas de atração"; o terceiro capítulo é dedicado observar o envolvimento de instituições com as "políticas de atração", com destaque para o Instituto Brasil-Estados Unidos do Rio de Janeiro (Ibeu RJ); e por fim, são examinadas as relações do Itamaraty com as "políticas de atração" por meio de um estudo de caso: a recuperação da história do Brazilian-American Cultural Institute (BACI), fundado oficialmente em 1964. A hipótese com a qual se trabalha é que "políticas de atração" e ações promovidas pela ditadura militar para o campo artístico não estão necessariamente relacionadas entre si, embora haja convergência de interesses em algumas conjunturas específicas. Desse modo, a instrumentalização da arte e da cultura durante o governo militar foi discutida aqui a partir de casos particulares e de ações específicas, e muitas das análises mais gerais sobre as atividades da diplomacia cultural brasileira durante a Guerra Fria e em relação à ditadura militar permanecem abertas.
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