A educação indígena está subordinada às políticas linguísticas nacionais que determinam um currículo intercultural e bilíngue. Isso é uma realidade nas escolas indígenas do Alto Solimões. Tal política linguística intercultural e bilíngue é gerada a partir do poder simbólico que as línguas assumem na configuração dos estados nacionais. A interculturalidade está presente no ensino de línguas, visto que toda língua representa a entrada no universo cultural de um povo que é imerso pela linguagem. Assim a interculturalidade acontece não como um diálogo entre culturas, mas como uma zona de conflitos, ao confrontarem-se universos culturais divergentes e dinâmicos. Isso porque, mesmo com a determinação de uma política bilíngue/intercultural dessas políticas reguladoras, os agentes da educação indígena têm lutado bastante para construir uma educação em que suas identidades sejam preservadas no território escolar, valorizando acima de tudo a língua falada por todos do grupo étnico.
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