Cada sociedade é violenta pelo seu próprio modo. Trata-se de fenômeno pluralizado em todos os lugares e em diferentes tipologias. Ostentando vida própria, mobiliza-se no jogo dos arranjos de sua coexistência com o poder. Não se trata de um objeto. Tampouco de um lugar. Mas, de fenômeno exercido e que por si só se exerce. Tomando múltiplas formas, a todos podendo atingir. O que estrutura o milenar fenômeno de agressões e brutalidades, destruições e mortes? Por que esse eterno temor e mal supremo em si mesmo se conduz sem limites? Por que permanece intocável e imutável, prosseguindo sem solução? O estudo revela que a rigidez compacta e onipresente do fenômeno o mantém embutido e incrustrado nos sistemas das sociedades e de suas práticas cotidianas. Como se construído com argamassa de densa cimentação e assim fosse eternamente concretado - dia após dia, camada por camada, piso sobre piso. Nesse perpetuar, o seu processo foi banalizando-se e após se glorificando, demonstrando que as violências existem no mundo e dentro dos indivíduos.
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