De transgressão em transgressão, Paula Taitelbaum processa o pop, diz o impensável, pensa o indizível e do liquidificador sai o poema livre de rótulo, mácula e censura. Porque Paula Taitelbaum faz poesia. E este milagre extremo redime os preconceitos ao reordenar as palavras elevando de categoria os pensamentos que viram emoção. Este Porno pop pocket é a prova acabada de que estamos diante de uma poeta de corpo inteiro. No risco do tema, Paula se supera e nos dá poesia de verdade, como nos seus livros anteriores, Sem vergonha (L, 1999) e Mundo da lua (L, 2002).
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