Primeira Poética é uma obra situada no passado que se estendeu sobre o futuro: o nosso presente. É tanto uma homenagem ao outros que coabitaram a existência quanto um apelo à pureza, a sensibilidade, aos devaneios e as lutas. Se fosse necessário um subtítulo para este livro, certamente, esta obra chamar-se-ia "Primeira Poética: Do Gótico e o Profano à Travessia dos Limiares Arcanos". A passagem - de ida e volta - do gótico para o arcano é muito mais uma sofisticação e movimento de esclarecimento em relação às ideias e a vida do que um abandono radical de uma essência ou uma origem. Nesse sentido, convém dizer que a Primeira Poética é o instante em que se deparando com o espelho, tem-se claro que a barba está pronta para ser feita. Mais ainda, a Primeira Poética, é o espelho. Mas o espelho que agora reflete e pelo qual o Eu deslumbra - sem o receio de todos os outros devires. Se o Eu contempla, no espelho, a sua própria extensão da vida é porque, de certo, sabe-se bem que só ali reside o caráter indissociável da própria existência: quer seja a miragem quer seja a paisagem sempre fictícia.
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