Rompendo com o entendimento de que a produção intelectual é uma ação apoiada somente em mecanismos estanques de assimilação e reprodução, nesta pesquisa, consideramos a produção de conhecimento como um processo subjetivo. Tal ideia, contribuiu para que os docentes investigassem a prática, refletindo sobre a produção de novos sentidos e zonas de inteligibilidade a respeito do fazer pedagógico. Do nosso ponto de vista, esta é uma ação intencional que pode favorecer a assunção de uma ação pedagógica comprometida com um fazer criativo e colaborativo. Assim, analisar os impactos do processo de formação continuada docente como um recurso produtor de desenvolvimento profissional, considerando a autoria e o comprometimento dos participantes em uma comunidade de prática, exige uma abordagem teórico-epistemológica que defenda a ideia de que os fenômenos sociais não acontecem dissociados dos sentidos subjetivos que adquirem nos vários espaços de atuação e relação dos indivíduos. Nesse constructo, a comunidade de prática assumiu a Teoria da Subjetividade com o entendimento de que os processos subjetivos de protagonismo docente se constituem social e individualmente de modo interdependente. Assim, entendemos que realidade não é uma entidade estática, mas um recurso que sob uma lente investigativa de um sujeito criativo e reflexivo pode se abrir em novas zonas de sentido para a prática pedagógica.
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