Realizada em 1995, a pesquisa "Reestruturação Produtiva e Formação de Trabalhadores: Os Impasses e Desafios da Experiência Pedagógica do Colégio Metalúrgico - RJ (1987-1994)", como o seu título já afirma, procura estabelecer algumas das significativas conexões entre as mudanças que estavam ocorrendo, na época, na base técnica do processo produtivo e os requisitos e habilidades necessários à formação de um trabalhador capaz de exercer, conscientemente, suas atividades produtivas em um mundo do trabalho cada vez mais complexo. Na pesquisa, o termo Reestruturação Produtiva busca sintetizar um processo de transição [do fordismo-taylorismo ao Toyotismo], o qual, impulsionado por uma nova revolução científica e tecnológica que tinha na automação flexível, no computador e na microeletrônica alguns de seus elementos centrais, gera, por um lado, uma nova base técnica no processo produtivo, e, por outro lado, a generalização de novos métodos de gestão e organização do processo de trabalho, que pode ser exemplificada em expressões como Just in time, kanban ou programa 5S. Passadas quase três décadas, a esfinge, personagem central do último capítulo, continua a nos observar e a nos dizer: decifra-me ou te devoro. Com a quarta revolução industrial em curso, com os Sindicatos enfraquecidos, com a vigência do "novo ensino médio" e da nova Base Nacional Comum Curricular (BNCC), entendemos que as questões apresentadas pela pesquisa permanecem, em certo sentido, bem atuais. Boa leitura!
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