Nesta obra o autor procura fazer uma abordagem sobre o "preconceito" de modo a despi-lo das paixões comuns propagandeadas desde o Iluminismo chegando até a Nova Esquerda. "Humanizar" o "preconceito" é uma missão ingrata, um réu cuja culpa já é presumida. Com efeito, até mesmo os setores mais à direita, depois de anos a fio de adestramento ideológico, associam o que há de pior ao "preconceito". Há na obra um certo viés conspirativo. Conspirações existem e, naturalmente, teorias a tal respeito. Todavia o ser humano é de uma complexidade ímpar, o que deve inspirar cuidado com narrativas, de modo que tais teorias devem normalmente primar pela sofisticação. O homem é de complexo entendimento. A ação humana idem. A obra em questão tem como objetivo excitar o raciocínio através de um estalo. Você não deve ter medo de raciocinar se isso vai comprometer suas amizades. Mais importante que isso é estar sereno de suas convicções, e o autor deste livro não descansou até enxergar a plenitude de luz sobre o assunto. A sensação de dever cumprido é gratificante, muito mais ainda porque existem pilhas de obras de demonização do "preconceito". Com efeito, o fato de estarmos numa era de profunda preguiça mental, onde a "Era da Informação" convive lado a lado com a "Era da Desinformação", tem tornado as pessoas econômicas no pensar, apoiando-se mais em imagens do que em letras. Lançar um livro nesse contexto de preguiça mental é um tiro no escuro, mas, ao mesmo tempo, uma aposta.
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