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Neste livro, as autoras nos convidam a refletir sobre o modo como as relações de gênero permeiam as práticas educativas, em particular as que se constituem no âmbito da Educação Matemática. Destacando o caráter discursivo dessas relações, a obra entrelaça os conceitos de gênero, discurso e numeramento para discutir enunciados envolvendo mulheres, homens e matemática. As autoras elegeram quatro enunciados que circulam recorrentemente em diversas práticas sociais: "Homem é melhor em matemática (do que mulher)"; "Mulher cuida melhor... mas precisa ser cuidada"; "O que é escrito vale mais" e…mehr

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Produktbeschreibung
Neste livro, as autoras nos convidam a refletir sobre o modo como as relações de gênero permeiam as práticas educativas, em particular as que se constituem no âmbito da Educação Matemática. Destacando o caráter discursivo dessas relações, a obra entrelaça os conceitos de gênero, discurso e numeramento para discutir enunciados envolvendo mulheres, homens e matemática. As autoras elegeram quatro enunciados que circulam recorrentemente em diversas práticas sociais: "Homem é melhor em matemática (do que mulher)"; "Mulher cuida melhor... mas precisa ser cuidada"; "O que é escrito vale mais" e "Mulher também tem direitos". A análise que elas propõem aqui mostra como os discursos sobre relações de gênero e matemática repercutem e produzem desigualdades, impregnando um amplo espectro de experiências que abrange aspectos afetivos e laborais da vida doméstica, relações de trabalho e modos de produção, produtos e estratégias da mídia, instâncias e preceitos legais e o cotidiano escolar.

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Autorenporträt
Maria Celeste R. F. de Souza é graduada em Pedagogia e doutora em Educação. Professora do Programa de Pós-Graduação Interdisciplinar em Gestão Integrada do Território da Universidade Vale do Rio Doce (Univale), Pesquisadora do Núcleo Interdisciplinar Educação, Saúde e Direitos (Niesd/Univale) e do Grupo de Estudos sobre Numeramento (GEN/UFMG). Como pedagoga e pesquisadora, se interessa por crianças, adolescentes, jovens, adultos e idosos, considerando os marcadores sociais de gênero e raça que são atravessados pelas vulnerabilidades, territorialidades e resiliências. No campo da Educação Matemática, tem se concentrado em discutir as relações entre gênero e matemática, em uma perspectiva interseccional. Maria da Conceição F. R. Fonseca é graduada em Matemática, mestre em Educação Matemática e doutora em Educação. Professora titular da Faculdade de Educação da Universidade Federal de Minas Gerais (FAE/UFMG), coordena o Grupo de Estudos sobre Numeramento (GEN/UFMG). Seu trabalho na Educação Matemática tem foco em pessoas que estranham a escola (jovens, adultas e idosas da EJA, estudantes da Educação do Campo, crianças pequenas da Educação Infantil, pessoas surdas, crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade), apropriando-se de práticas de Numeramento. Publicou os livros Educação Matemática de Jovens e Adultos: especificidades, desafi os e contribuições; O ensino de geometria na Escola Fundamental: três questões na formação do professor dos ciclos iniciais (coautoria) e Letramento no Brasil: habilidades matemáticas (org).