A ideia de que há avanços no campo da política e do direito das mulheres, por vezes, nos coloca em posição conflituosa: as mulheres estão em situação confortável? Se olharmos para os avanços desde o Sufragismo, parece que sim! Talvez, estejamos mais assistidas pelas leis. Quais mulheres se beneficiam dos avanços? E se olharmos para os dados de feminicídios e violências contra as mulheres, a Lei "Maria da Penha" (n. 11.340) tem sido efetiva? Em todo caso, as ilusões nos afastam do que está ao nosso redor. Neste livro, há um diálogo interdisciplinar a partir da experiência da autora, que pôde escutar mulheres em diversas situações de violências e vulnerabilidades sociais. Em interlocução permanente com a psicanálise, que é contemporânea do feminismo no século XIX, a proposta aqui é uma outra possibilidade diante do desamparo humano que, mulheres podem vivenciar por causa de seus corpos. A autora nos provoca: "Muitos são "casos reincidentes" para a violência e levantam questões, para os profissionais da política, sobre o alcance dos serviços e das equipes que atuam nos territórios. Todavia, apesar dos esforços, por que as violências não cessam de ocorrer e as vidas vulneráveis nem sempre alcançam proteção e alteração de suas condições precarizadas? [...] como não levar em consideração a particularidade de cada sujeito"?
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