Esta obra parte da inter-relação entre organizações e sociedade e entende a comunicação como inerente à existência organizacional, como partilha e construção de significados, e não como um mero instrumento de divulgação. Em seu lugar na sociedade, as organizações precisam ser legitimadas por suas práticas, discurso e diálogos, cenário que destaca os trabalhadores, cujas interações - profissionais e pessoais - ajudam a construir a imagem corporativa. O fato de serem considerados seus representantes preocupa as organizações, levando-as a desenvolver ações que chegam a afetar seu direito à liberdade de expressão. Esse desafio demanda interligar a comunicação organizacional à educação, o que nesta obra se apresenta por meio da discussão de uma abordagem educativa para as Relações Públicas a partir do desenvolvimento das competências relacionadas com a comunicação nos empregados das organizações, como forma de torná-los sujeitos ativos nos processos comunicacionais. Suas reflexões partem de dois postulados: a comunicação não é meramente inata, é um direito a ser garantido e precisa ser aprendida para além dos códigos linguísticos e normas do bem dizer. A formação em comunicação fortalece o direito à liberdade de expressão e, em ambientes organizacionais, pode beneficiar a imagem organizacional. Mas, não se trata de empoderar alguém e sim de facilitar processos de negociação e tornar os sujeitos conscientes de seu papel nos espaços dialógicos. Nesse sentido, a obra articula as competências ligadas à comunicação como norteadoras para a construção de bases teóricas que, a partir da interface entre a comunicação nas organizações e a educação, busca apresentar uma contribuição para as Relações Públicas, como campo científico e como práxis profissional.
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