Em um texto tocante, que faz analogia entre o nascimento e um renascimento pós-pandemia, a deputada federal Talíria Petrone (PSOL-RJ) se dirige nesse livro à filha, que chega em meio aos duros tempos que estamos vivendo. Pensando em qual mundo será oferecido à pequena Moana Mayalú, a autora reflete com delicadeza sobre questões de gênero, maternidade e sobre o impacto da pandemia na vida das mulheres negras e de periferia. Tudo isso sem perder o tom íntimo e afetuoso de quem escreve uma carta a esse ser tão amado e desejado: a sua bebê. E sem deixar de se questionar sobre onde estará a humanidade quando ela nascer. "Essa pandemia deixará dores antigas muito mais agudas em brasileiros e brasileiras. Entretanto, os gritos indignados podem, quem sabe, acordar toda a vizinhança. E de vizinhança em vizinhança, mais e mais gritos indignados podem derrubar aquilo que já está carcomido. Eu preciso te dizer que tudo pode ser diferente um dia. Nos resta fazer o nosso melhor para que o melhor chegue. Podem nos chamar de tolas, mas carregamos conosco esse brilho nos olhos, esse grito na garganta e a incrível capacidade de semear o amor no meio do ódio. Nós sonhamos!".
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