O estudo buscou compreender as representações sociais de gênero contra pessoas trans e travestis via programas e reportagens de televisão. A importância identificada para início deste estudo foi a inviabilização das pessoas trans e travestis quando são vítimas de violência e como, apesar da publicização através dos programas televisivos, não ocorre uma mudança para maior proteção estatal. Assim, o estudo teve como objetivos específicos compreender como se dão os processos de objetivação e ancoragem das representações sociais de violência de gênero contra pessoas trans e travestis e verificar as tomadas de posição internas para a população trans por parte dos programas analisados. Para essas compreensões, foi necessário fazer diferenciações entre sexo biológico, sexualidade e gênero, sendo também identificada uma confusão entre os temos travesti e trans, bem como diferenciação em suas vivências. A pesquisa se debruçou sobre o universo dos significados, crenças e valores que atravessam as relações sociais e subjetividades dos indivíduos. E, por fim, na análise das reportagens foram identificadas significações de violência que constituem marcações identitárias que demonstram que intervenções para a redução de violências e assassinatos de travestis e pessoas trans são urgentes, e envolvem o desenvolvimento de leis e políticas públicas bem como suas aplicações de forma efetiva.
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