O livro discorre sobre a trajetória da autora na busca de fundamentação teórico-metodológica para analisar dados sobre a organização espacial de alunos cegos. A pesquisa foi desenvolvida em uma escola especial com o objetivo de investigar como os educandos cegos organizavam os objetos no espaço e que estratégias usavam para constituir suas representações. Os educandos representaram locais de seu cotidiano por meio de desenhos, maquetes e narrativas. A pesquisadora também dialogou com estudiosos da área da Psicologia que investigam os desenvolvimentos motor e cognitivo de crianças cegas e a relação delas com o espaço. As análises dos resultados indicam que os alunos cegos exploram os objetos no espaço tendo como base o eixo de simetria do próprio corpo e, por isso, suas representações são elaboradas nas perspectivas vertical, horizontal e oblíqua. Ainda usam a distância funcional para medir o espaçamento entre um objeto e outro no espaço, assim como para estabelecer as formas e tamanhos de objetos menores.Nestas leituras, a autora também constatou a importância das relações sociais nos referidos desenvolvimentos. Assim, elaborou sua análise de uma perspectiva histórico-cultural, pois a seu ver pesquisar como o outro organiza e representa o espaço significa investigar também as suas relações sociais.
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