O que está por trás do blackface? Pintar a cara de preto é uma forma de esconder ou de desmascarar o racismo que ordenou e ainda ordena o Brasil? Essas são perguntas que atravessam o trabalho da historiadora Lissa Passos. Por meio de um estudo acurado da peça Seccos e Molhados, um sucesso do Teatro de Revista do Rio de Janeiro de 1924, a autora tece uma intricada análise na qual as peripécias vividas pelas personagens nos convidam a mergulhar nas dinâmicas de uma sociedade em que o racismo era travestido de piada, e os rostos brancos eram pintados de preto. Uma pesquisa de fôlego que faz do teatro um espelho do Brasil de então.
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