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Por mais que se escreva sobre Agostinho – o que somente revela a sua importância –, este livro do prof. Antonio Patativa tem o mérito de abordar dois temas pouco trabalhados pelos estudiosos agostinianos, ao menos os de língua portuguesa: pedagogia e lógica. Na primeira parte, a novidade não é tanto o tema do ensino, mas a obra escolhida para a abordagem, o De catechizandis rudibus. Na segunda, dá-se o oposto; ou seja: o que há de novo não é a obra abordada, mas o tema e uma possível influência sofrida por Agostinho – que o autor indica já no título: o "aristotelismo agostiniano" (ponto não…mehr

Produktbeschreibung
Por mais que se escreva sobre Agostinho – o que somente revela a sua importância –, este livro do prof. Antonio Patativa tem o mérito de abordar dois temas pouco trabalhados pelos estudiosos agostinianos, ao menos os de língua portuguesa: pedagogia e lógica. Na primeira parte, a novidade não é tanto o tema do ensino, mas a obra escolhida para a abordagem, o De catechizandis rudibus. Na segunda, dá-se o oposto; ou seja: o que há de novo não é a obra abordada, mas o tema e uma possível influência sofrida por Agostinho – que o autor indica já no título: o "aristotelismo agostiniano" (ponto não pacífico entre os especialistas). Argumentando brilhantemente, o autor mostra, dentre outras, como Agostinho se utiliza (no De doctrina christiana) dos silogismos, para destacar as vantagens do conhecimento da lógica. Unindo educação e teologia está o amor, e nele se reflete o homo viator que, em seu desejo de conhecer, mostra-se disponível para a transcendência sem abandonar a imanência, afinal, como o autor afirma, "o primado do amor ('Ama e faz o que quiseres') tem o peso de: 'Ama, e assim não poderás fazer senão o bem'."
Autorenporträt
Antonio Patativa de Sales é mestre em Filosofia, com a dissertação A antropologia filosófica de Santo Agostinho no De Trinitate, defendida em novembro de 2004, junto ao Programa de Pós-Graduação em Filosofia, na Universidade Federal da Paraíba (UFPB); é professor-doutor em Teologia, na área de Teologia e História; título que obteve com a tese: A filosofia/teologia moral de Santo Agostinho: dos antecedentes gregos à apropriação e interiorização do elemento cristão e sua recepção no Brasil colonial (1500-1808), defendida em março de 2010, na Escola Superior de Teologia (EST), do Instituto Ecumênico de Pós-Graduação (IEPG), em São Leopoldo, RS. É doutor em Filosofia, na área de Metafísica, com a tese: Linguagem, conhecimento e hermenêutica filosófico-teológica em Santo Agostinho, apresentada ao Programa Integrado de Pós-Graduação em Filosofia (UFPB, UFPE, UFRN), defendida em abril de 2017, e publicada em 2020, pela EditoraFi. É autor de Contra o insensato: a religião como fenômeno filosófico e sociológico (Veritas, 1999), No fim das contas ninguém sai vivo ("Bons Costumes" / Jovens Escribas, 2015), entre outros; tem artigos publicados em várias revistas acadêmicas nacionais e internacionais; e publica bimestralmente na revista Philipéia.