Quando alguém que se ama morre, restam apenas fragmentos que suscitam recordações. Em face da ausência, a fotografia se apresenta como potente artefato, garantindo a sobrevida memorial dos que se foram. Os registros estáticos no papel servem de suporte para a elaboração de crônicas do tempo, que não cessa de passar. No reduto doméstico, os tradicionais retratos estão inseridos em uma complexa teia comunicativa, possibilitando o intercâmbio de recordações e afetos para aplacar a ausência daqueles que deixaram saudades.
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