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Dentro de mim, a poesia vive. Há 2 anos, o meu coração ganhou uma companhia irreal, abstrata, insistente, que não nos abandona em nenhum dia. Chegou sem ser convidada, entrou sem bater na porta, e sentou para tomar um café (gelado); como um presente que não tem como recusar, que mesmo sem gostar você acaba se apaixonando apenas pela ideia dele ser um presente, um presente do destino – depois de amores perdidos, de corações partidos. Escrevo poesia em seu modo mais íntimo e fiel, como um órgão pulsante que precisa do amor para sobreviver. Escrevo poesia para alguém que entra em casa sem bater…mehr

Produktbeschreibung
Dentro de mim, a poesia vive. Há 2 anos, o meu coração ganhou uma companhia irreal, abstrata, insistente, que não nos abandona em nenhum dia. Chegou sem ser convidada, entrou sem bater na porta, e sentou para tomar um café (gelado); como um presente que não tem como recusar, que mesmo sem gostar você acaba se apaixonando apenas pela ideia dele ser um presente, um presente do destino – depois de amores perdidos, de corações partidos. Escrevo poesia em seu modo mais íntimo e fiel, como um órgão pulsante que precisa do amor para sobreviver. Escrevo poesia para alguém que entra em casa sem bater na porta, que bagunça todos os móveis e às vezes até fica para o próximo dia – peço para que você também fique, não repare na bagunça, tenho uma eternidade para te mostrar. Convido, assim, os poetas e os amantes para uma viagem à canoa pelo mar deste livro. No começo se dialoga sobre o amor – e suas causas e consequências; vivendo intensamente todo o brega que envolve o amar, faremos uma breve visita na dor e saudade em uma ilha longa e passageira, embriagando-se a cada gole dessa dolorosa e importante parte; e trataremos sobre o fim fazendo poesia sobre o recomeço, e o recomeço fazendo poesia sobre o fim, juntando os cacos antigos com os novos. Escrevo poesia, porque em 2018 um anjo desses que habitam na saudade, murmurou: se não virar amor, faça poesia. Gabriel Faria @embriagadosdepoesia
Autorenporträt
Dentre todos os desafios da vida, escrever um livro é materializar lembranças e memórias que um dia tive o medo de ficarem esquecidas no fundo da gaveta. Momentos como este ou como os inúmeros contados no livro conheceram os finais amargos. Lembranças, memórias, momentos têm um fim, um livro não. Deixo minha biografia para quem conhece as inúmeras histórias inenarráveis que habitam em mim; para quem reconhece um ponto de luz em meio a tamanha escuridão. Minha mãe sempre disse que eu era abençoado, e o meu pai, mesmo sem demonstrar seus sentimentos, me via como um grande companheiro. Minha irmã me acompanha em todos os meus passos e, se o meu cachorro escrevesse, ele diria que ama todos os meus carinhos. Em 2018 – quando iniciei o livro - os mesmos amigos de hoje estavam comigo. Miguel disse que antes de entender, eu procuro sentir; o Leo insiste na ideia de que eu mergulho em piscinas rasas demais; já a Gabi me tornou na pessoa e no poeta que conheço e convivo amargamente; e o Lucas até se esqueceu de escrever algo. 20 anos e muito intenso. Já morei em três cidades e já habitei (sozinho) por mais de três corações. Com um turbilhão dentro do peito, e feliz com todos os momentos que o amor me proporcionou, até com os momentos mais tristes que ressignifiquei, e hoje chamo de poesia. Gabriel Faria @embriagadosdepoesia