No século XIX, durante a pressão da Inglaterra para a libertação da escravatura no Brasil, a expressão "só para inglês ver" surgiu, denotando a desconexão entre a legalidade e a realidade. A Lei Feijó, de 1831, proibiu o tráfico de escravos, porém, na prática, serviu apenas como um gesto formal, distante das circunstâncias reais. Essa visão distorcida da realidade, onde o legal se afasta do que ocorre na sociedade, enraizou-se no imaginário coletivo, fortalecendo o adágio mencionado. Inspirado por essas contradições, este enredo busca refletir sobre a atual realidade brasileira, abordando preocupações e angústias que afligem a população e que a expressão "só para inglês ver" reforça, alimentando desconfiança em relação às instituições de poder. Essas contradições levam à seguinte questão: os cidadãos estão condenados a duvidar constantemente das intenções dos poderosos e da desconexão entre o legal e a prática na vida cotidiana? Assim, este enredo explora os motivos que levam os cidadãos a perceberem o descompasso entre a legalidade e a realidade, destacando a origem histórica e o impacto duradouro da expressão "só para inglês ver" na sociedade brasileira.
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